SWU foi o festival da vida para mim, não imaginava que um dia assistiria um festival desse porte no Brasil, muito bem organizado por sinal. O line up das bandas que se apresentaram no SWU foi tudo que sempre quis ver, finalmente esse tão esperado dia 14 de novembro chegou!
DOWN
A primeira banda que assisti no SWU foi o DOWN, nova banda do insano Phil Anselmo, ex-Pantera, com membros do Corrosion of Conformity e do Crowbar. Down entrou por volta das 15hs da tarde, Phil estava muito empolgado e deu sangue, literalmente, no palco! O som pesado e potente a la Black Sabbath empolgou até a galera que ainda não conhecia a banda, eles tocaram na íntegra o seu álbum de estreia, Nola, destaque para Stone the Crow.
Na sequencia o 311 entrou em ação tocando seus melhores grooves, depois o Sonic Youth fez aquele barulho anti-pop destruidor de sempre, fechando com a música Sugar Cane.
PRIMUS
Primus, do baixista Les Claipool, fez o chão tremer com seu estilo matador de tocar o baixo de 6 cordas, em uma das músicas usou até um baixo Cello, em algumas outras, um baixolão esquisito, com forma de violão, mas com um som distorcido, nunca escutei nada parecido em termos de baixo, um verdadeiro experimento musical de outra dimensão, os grooves me hipnotizaram. Ponto para o Primus!
STONE
Stone Temple Pilots subiu no palco no começo da noite, trazendo o vocalista Scott Weilland longe das drogas há algum tempo e com uma voz em plena forma, muito superior às gravações de estúdio. Scott mostrou que é um dos melhores vocalistas em atividade, e que ainda tem muita goela de sobra e lenha para queimar nos palcos da vida, destaque para Plush, Interstate Love Song, Big Empty e Vasoline.
STP foi perfeito no palco do começo ao fim, só esse show já valeria o convite.
Alice in Chains... era uma incógnita! O vocal não era mais o mesmo e para substituir Layne seria uma tarefa dura, mas o novo vocalista Willian Duvall mandou bem, segurando a bronca como pôde, mostrando que tem muito gogó e não é a toa que foi escolhido por Jerry para cantar e trazer o AIC devolta aos palcos novamente.
O show foi nota 10, som muito alto, pesado e limpo. O fundador do Alice, Jerry Cantrell, voz e guitarra, parecia estar em êxtase com a galera cantando suas canções do começo ao fim, e até mencionou que voltará em breve. Pontos altos para Nutshell, que foi dedicada à Layne e Mike, No Excuse, Rooster, Angry chair, Rain when I die, Them Bones, Man in the box (que tremeu o chão) e Would?
Parecia que estava vendo um filme sendo gravado ao vivo, ou que estava de volta a um flash back do ano de 94 vendo tudo aquilo ao vivo e a cores em plena era Grunge.
FAITH NO MORE E SUA FÉ NO CANDOMBLÉ
O Faith No More entrou em ação já na madrugada, Mike Patton e seus comparsas, sempre em grande estilo, adotaram o visual candomblé da cabeça aos pés. Empolgados por estarem tocando mais uma vez no Brasil, eles fizeram um show intenso e por pouco não fizeram parar de chover, de tão bom que foi o espetáculo.
Mike parecia estar em casa, e mais uma vez mostrou ser o cara dos vocais na atualidade, uma presença de palco sem igual, pontos altos do show: Evidence, cantada em português, Epic e Just a Man, que contou com o coral infantil de Heliópolis, para fechar o último dia do evento de uma forma emocionante.
Um comentário:
CABULOSO !!!!!!!!!!!!!!!!
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