sábado, 24 de dezembro de 2011

Na Redação do Waves


Binho Nunes pinta na redação
Por Redação Waves em 01/12/11 12:44 GMT-03:00

Binho Nunes (terceiro da esq. para dir.) com equipe do Waves: Felipe Fernandes, Lucas Conejero e Alexandre Versiani. Foto: Luciano Ferrero.



Cena do filme Barca do Binho gravada na Nicarágua. Foto: Pablo Rodriguez.
Sempre irreverente, o free surfer paulista Binho Nunes visitou a redação do Waves nesta quinta-feira no bairro do Brooklin, São Paulo (SP).

Acompanhado do staff da marca FreeSurf, sua patrocinadora, Binho aproveitou para bater um papo descontraído com a equipe do site na capital paulista.

Entre outros assuntos, o surfista falou sobre as gravações do novo filme A Barca do Binho, previsto para ser lançado no próximo ano. Confira a entrevista abaixo.

O que te traz a São Paulo?

Nasci em São Paulo e mudei para Itanhaém pequeno. Hoje moro há 11 anos em Floripa. Mas sempre que dá dou uma passada por aqui. Tenho grandes amigos, gosto de surfar com eles e muita coisa acontece em São Paulo. Agora vim com o pessoal da FreeSurf, fui a Santos pude falar com uma galera legal. Às vezes fico muito isolado lá no Sul e é bem legal fazer este trampo com o patrocinador.

"Quando estou em São Paulo, vou sempre a Galeria do Rock"

E como é morar em Florianópolis?

As ondas são boas. Minha mulher acabou me arrastando, achei que não ia me adaptar ao frio, mas hoje não troco por nada. Moro no meio da praia da Joaquina e de lá eu não saio, é um lugar que respira surf. Itanhaém estava meio abandonado na época que eu saí de lá e eu vivo disso, tenho que estar num lugar que respira o surf.

Como andam as gravações do novo filme da Barca do Binho?

Esta temporada passamos pela Costa Rica com o Ian Gouveia, na sequência Nicarágua com o Stephan Figueiredo e ainda El Salvador. O objetivo do filme é surfar ondas exóticas, aquelas ondas que você sempre sonhou em surfar, mas não sabe nem se existe. Aquela onda que você desenha no caderno na infância. Agora só falta uma grande viagem para finalizar, o filme está 70% pronto. Tirei este ano para isso.


Conte como foi aquela onda de 1 minuto e 20 segundos em Pavones?

Cara, a gente chegou naquele mesmo dia e eu estava bem cansado da viagem. O mar estava grande e a galera botou pilha. Pensei que não ia conseguir nem manobrar, mas esperei no pico e ela apareceu, a terceira onda da série. Na verdade o Erick Nagata (videomaker) ainda perdeu uns 30 segundos daquela onda. No final minha perna estava queimando e toda a galera veio falar que tinha sido uma das ondas mais longas do pico, foi memorável.


" Alegre eu? .....apenas surfei a onda mais longa da minha Vida"


Quem você pensa chamar para a próxima barca. E onde será?

Estou agitando uma barca para Lobitos e já para o próximo swell quero convidar o Andrew Serrano, que surfa de alaia com muito estilo. Além do Renato Wanderley, surfista das antigas que tem história nos anos 90. Outros caras que queria fazer uma barca são o Dadá Figueiredo, que me influenciou muito e para mostrar a importância da old school, além do Danylo Grillo ou Tiago Bianchini. Uma galera que sabe curtir a vibe do surf, sem aquela pressão.