MINHAS VIAGENS DENTRO E FORA D;AGUA, ÂNGULOS DIFERENTES DE COISAS ORDINÁRIAS DA VIDA, QUE PARECE ESTAR SENDO CONSUMADA PELA CORRUPÇÃO E GANÂNCIA. FODA-SE ESSES FILHO$ DA$$ PUT#A$, VAMOS RECICLAR NOSSAS IDÉIAS E CONCEITOS DE VIDA ANTES QUE SEJA TARDE. PARA MUDAR O MUNDO BASTA COMEÇAR COM PEQUENOS ATOS, ELES FAZEM A DIFERENÇA. EMBARQUE NA MINHA VIAGEM SEM MEDO DE SER FELIZ....
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Qual será o futuro das pranchas?
Com a queda da Clark Foam, teve início a maior mudança na fabricação de pranchas de surf da atualidade, com a utilização de novos materiais, especialmente no ano de 2007, considerado o maior ano para as pranchas de surf depois da revolução da pranchinha em 1969( de acordo com revista Surfing Magazine). Isso porque no ano de 2007 começaram a aparecer pranchas feitas de novos materiais, como epoxy, isopor de alta densidade resistente a água, resina de epoxy e fibra de carbono, entre outros, nas mãos de pros e nas revistas especializadas.
Pranchas Solomon
A marca Salomon desenvolveu uma prancha que flutua 30 % mais e dura de 60 a 70 % mais que a prancha tradicional de poliuretano e resina de poliéster, seu miolo tem como se fossem três longarinas de polipropileno e o resto fica “oco”, revestidos por fibra de carbono, uma camada de isopor hidrorrepelente e resina de epoxy para o acabamento. A fabricação é feita na Tailândia e o preço estimado é de 700 dólares. Kieran Perrow é um dos surfistas que testou e aprovou o desempenho dessas pranchas.
Outro grande fabricante apostando nos novos materiais é a Surftech, que desenvolveu a linha Tuflite, confeccionada com um bloco de epoxy mais denso e resistente a água, laminação com resina de epoxy interna, uma camada de isopor de alta densidade chamado Acrylite e por fim laminação com resina de epoxy. Nathan Fletcher tem usado com freqüência uma Tuflite quadriquilha em Pipeline. Isso mesmo, não estamos mais nos anos 80, mas as quadriquilhas voltaram e estão sendo usadas por tops do mundo todo. A fabricação também é feita na Tailândia e o preço varia entre 600 e 800 dólares, dependendo do modelo.
Nathan com sua Epoxy 4 quilhas em Pipeline monstruoso.
A Firewire, desenvolvida por Bert Burger, de Western Austrália, está sendo um sucesso geral no mundo todo, primeiro por ter aparecido nos pés de Taj Burrow, e segundo pela durabilidade e leveza da prancha, as pessoas que a testaram garantem um bom desempenho nas ondas, seja pela maior flutuação, pela maior velocidade, pela flexibilidade e capacidade que a prancha tem de realizar turns. A prancha é considerada “FLEX” porque tem longarinas de madeira balsa em ambas as bordas. Sabe aquela prancha meio mole, que mais parece que você está encima de um madeirite fino, ou aquela sensação que vai quebrar mas nunca quebra? Isso é o truque da FireWire: flexibilidade, pois quando a prancha fica velha ela perde a flexibilidade e já era, ela muda o seu jeito de andar sobre a água, mudando de um prancha boa para uma prancha ruim que não responde aos comandos imediatos, tudo isso por causa do fim da flexibilidade natural da resina, dizem por aí que uma vez encima e acostumado com essa prancha Firewire, é quase impossível de voltar a surfar com uma prancha convencional. Outro lance dessas novas matérias primas é que a durabilidade vai ser muito maior e a prancha lhe permitirá remar melhor, uma prancha para quem está um pouco sem remada ou fora de forma.
Sendo confeccionadas na Tailândia para ter um preço melhor e saírem de lá em grande quantidade e números de série, o intuito disso é espalhar a tecnologia em todos os lugares e países possíveis.
Taj Burrow cravando a Boarda da sua FireWire ( a prancha sem longarina )
No Brasil o epoxy está bem representado pelo Kit Karrana que consegue suprir o mercado sem maiores problemas, já que a fusão isopor/epoxy ainda é pouco usada em nosso país, mas aos poucos creio que isso mudará, principalmente porque a prancha de epoxy quando bem executada dura mais que as pranchas convencionais de Poliuretano/poliéster.
XANADU Tuflite modelo Matt Rockeford
O brasileiro radicado na Califórnia Xanadú está introduzindo no Brasil a Tuflite, modelo do californiano Matt Rockeford, eu testei a prancha e não acreditei o quanto ela flutua e corre, fora a tecnologia da matéria prima ainda tem a parte funcional que está muito evoluída. Com o ressurgimento das biquilhas e quadriquilhas reformuladas, você pode surfar com essas pranchas em ondas mínimas sem maiores esforços, fazendo uma diferença muito grande das triquilhas que dominam o mercado do mundo todo.
Grandes surfistas como Rob Machado, Tom Curren, Donavon Frankenheiter, Nathan Fletcher, David Rasta entre outros se propõem a gastar tempo no aperfeiçoamento das chamadas pranchas do futuro, os resultados estão sendo surpreendentes.
A consagração de deslizar sobres as ondas não tem preço, na real isso não tem comparação com nada nesse mundo, por isso a evolução das pranchas de surf é um detalhe que fará toda a diferença para quem quer alta performance ou para evolução direta do esporte.
Até que ponto isso deve evoluir e quando isso se tornará realidade pra nós?? Ou será que sempre seremos a ultima nação envolvida no surf a ver essa evolução de perto mesmo, de perto eu digo provar, testar, ou isso ficará só pra eles do primeiro mundo mesmo?????
Seria muito bom ver nossos surfistas de ponta usando esses novos materiais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Muito massa as informações, tomara que tudo isso aconteça mais rápido ainda e que venha para perto de nos aqui no Brasil com a mesma velocidade. Parabéns pela ótima postagem Binho....abraço.
Postar um comentário